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O Comitê Cientifico definiu na manhã desta terça-feira (15) a flexibilização do uso de máscaras em ambientes externos em Petrópolis. A decisão foi tomada com base nos dados epidemiológicos do município, que incluem desde a taxa de transmissibilidade e a ocupação dos leitos clínicos e de UTI em hospitais públicos e privados da cidade.

 

“O uso de máscaras será opcional, exceto para pessoas que estejam com sintomas respiratórios. Para essa liberação, também estamos levando em conta a ampla cobertura da vacinação. A primeira dose do imunizante já foi aplicada em quase 97% do público acima de 12 anos. Vamos continuar fazendo o monitoramento diário da situação epidemiológica da cidade e, se os índices começarem a apresentar alterações, a medida será novamente adotada”, frisa o prefeito Rubens Bomtempo.

 

Neste momento, existem três pessoas internadas em leitos clínicos do SUS e a mesma quantidade em UTIs da rede pública. “O número de óbitos e de casos confirmados vem caindo, exponencialmente, e quase 122 mil pessoas já receberam a terceira dose (reforço) da vacina. Entre crianças de 5 a 11 anos, cujo público estimado é de 26 mil, já ultrapassamos a marca dos 62%. Todos esses fatores nos deixam confiantes para essa tomada de decisão, mas seremos prudentes”, disse o secretário Marcus Curvelo.

 

A flexibilização do uso de máscaras foi unânime no comitê, que é presidido pelo infectologista Marco Liserre. “Já temos condições de fazer essa liberação em ambientes externos, porém, vamos continuar acompanhando o quadro para definir quando a medida poderá ser estendida para espaços fechados. Estamos observando, inclusive, as normas técnicas da Anvisa”, disse Liserre.


 

Sobre o decreto

O decreto com a medida está sendo editado e vai frisar, inclusive, a obrigatoriedade do uso da proteção no transporte público, escolas e unidades de saúde para profissionais e pacientes.

Além do prefeito e do secretário de Saúde, Marcus Curvelo, o Comitê Cientifico é formado por Félix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, da Fiocruz; Antônio Luiz Chaves Gonçalves, mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela UFRJ; Luís Eduardo Fontes, doutor em Saúde Baseada em Evidências pela UNIESP; o infectologista Luís Arnaldo Magdalena Pereira; Cláudia Respeita, Superintendente de Atenção à Saúde do município de Petrópolis; Thayene Varella, Chefe da Divisão de Imunização da Secretaria de Saúde de Petrópolis; Alessandra Coutinho Pains, Coordenadora de Vigilância Epidemiológica no Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura; Alessandra Sauan do Espírito Santo Cardoso, graduada em Enfermagem; Leandro Pereira Lopes Serrano, formado em Farmácia Industrial e pós-graduado em Tecnologia Farmacêutica e Gestão da Qualidade.

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