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Ações como essa acolhem e aproximam a comunidade ao poder público 



A Horta Medicinal do Projeto Cultivando Vidas, em Petrópolis, criada há três anos pelo Posto de Saúde da Família (PSF) da Estrada da Saudade, com o apoio da Unifase e Fiocruz, está ganhando a adesão da comunidade. Já são 29 tipos de plantas cultivadas e colhidas pelas agentes comunitárias de saúde da unidade e distribuídas nas consultas de enfermagem.

 

“A equipe já tem um histórico de projetos que relacionam o Meio Ambiente e a Saúde. Ações como essa acolhem e aproximam a comunidade ao poder público e a políticas públicas de saúde. O engajamento dos agentes comunitários, que têm um contato mais direto com a população local, facilita o desenvolvimento dessas ações”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

 

O projeto, de acordo com o secretário de Saúde Marcus Curvelo, foi idealizado e colocado em prática pela médica Lucille Carpiens e a enfermeira Anna Beatriz Artigues. “Elas possuem, respectivamente, formação e conhecimentos em fitoterapia e naturopatia. As mudas colocadas em vasos de garrafa pet do projeto ‘Era Lixo Virou Luxo’ são distribuídas na consulta de enfermagem”, conta Curvelo. As agentes comunitárias Zélia de Jesus e Sueli Meira, também possuem curso de capacitação sobre plantações sem agrotóxicos pela Fiocruz.

 

O projeto também tem a participação dos pacientes da unidade que trazem as mudas que possuem em casa. “Assim, o saber popular é valorizado na consulta facilitando o vínculo e a adesão ao tratamento proposto pela equipe. Os pacientes se sentem ativos no seu tratamento e cura, e entendem o posto como um cenário de promoção da saúde, valorização do território, integralidade da saúde e vinculo”, explica a enfermeira Anna Beatriz Artigues. Segundo ela, melhoras em diagnóstico como ansiedade, risco de suicídio, depressão e dores crônicas, por exemplo, já estão sendo observadas, assim como a adesão ao tratamento e maior frequência nas consultas.

 

A produção ainda é pequena, no entanto, a variedade de espécies cresce a cada dia. “Isso porque, os pacientes adoraram a ideia, se envolveram no projeto e agora alguns também trazem mudas das plantas que possuem em casa para enriquecer ainda mais a nossa horta medicinal. Hoje não procuram o posto só quando estão sentindo algo, pois encontraram no espaço, um local de fazer saúde”, completa Anna Beatriz.



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