PETRÓPOLIS. A partir da história de vida da imperatriz Thereza Cristina, idealizadora e incentivadora da construção de um local apropriado para cuidar dos enfermos em Petrópolis, o bispo diocesano Dom Gregório Paixão recontou a história dos 147 anos do Hospital Santa Teresa, berço da saúde na cidade. Durante a missa em ação de graças, que deu início às comemorações pelo aniversário, feito no último domingo, o bispo também ressaltou a importância das irmãs de Santa Catarina que abraçaram o projeto da Imperatriz e assumiram a administração do hospital.

 

“Temos muito a comemorar. Aqui homens e mulheres, profissionais da saúde, se unem para nos dar o melhor possível, cada um na sua função. Agradeçamos a esta família do Hospital Santa Teresa para que o bem impere e para que a saúde chegue para aqueles que aqui a procuram. Agradeçamos às seis irmãs que tiveram a coragem de assumir essa casa e por tê-la transformado nessa potência que hoje é o Hospital Santa Teresa. Casa nossa e de todos os petropolitanos”, declarou o bispo.

 

“Nossa trajetória ao longo de toda a nossa história construiu não só um laço de confiança com a população, mas também nos permitiu ser referência em qualidade e segurança tanto para os profissionais que atuam conosco como para os pacientes. Só temos a agradecer às irmãs de Santa Catarina por tudo e por tanto e a todos que contribuem para que o Hospital Santa Teresa continue trilhando esse caminho de conquistas”, comentou o diretor executivo, Eduardo Salvaya.

 

No fim da missa, houve o tradicional parabéns com um grande bolo, distribuído para os colaboradores, que também contaram com atividades especiais durante toda a semana: oficina de Pilates, com a equipe da fisioterapia do hospital, e meditação na floresta, guiada pelo professor Luiz Almeida. “Para comemorarmos os 147 anos do hospital, a proposta foi promover, ao longo da semana, atividades de bem-estar para os colaboradores, como agradecimento por todo o empenho e carinho que cada um tem em sua rotina de trabalho”, explicou o presidente da Comissão de Humanização, o coordenador de Enfermagem, Carlos Carneiro.

 



A supervisora de atendimento, Elisabeth Estanislau, adorou a oficina de Pilates, que aconteceu em três horários diferentes durante dois dias: “É muito bom. Quero fazer sempre! Eu estava doida para conhecer o Pilates. Foi ótimo começar o dia desse jeito, mais leve, alongando, desestressando. Dei uma relaxada. Tinha muita curiosidade e percebi que trabalha muito a mente”.

 

A sessão especial de meditação, realizada ao ar livre também agradou os colaboradores. “Amei o momento de meditação na floresta. Embora tenha hábito de fazer meditação em casa, dessa vez foi bem diferente. Pela primeira vez, senti o vento como uma forma de carinho de Deus em nosso corpo terrestre. Perceber que a natureza tem sua harmonia, até mesmo no "falar" dos pássaros, temos muito o que aprender com ela. E o convívio de forma diferente com os colegas de trabalho, nos ajuda a enxergar o outro como um semelhante nosso, isso traz mais leveza nas relações”, agradeceu a analista administrativo, Andrea Passos.

 


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