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Petrópolis enfrenta uma grave situação de atraso nos repasses do Governo do Estado destinados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município. Há seis meses, os recursos não chegam conforme esperado, gerando preocupação e dificuldades para o município.

 

Segundo o prefeito Rubens Bomtempo, "é inadmissível que Petrópolis esteja sem receber os repasses estaduais há tanto tempo, especialmente quando se trata de recursos tão essenciais para a saúde da população". Ele destaca a importância desses recursos para o funcionamento adequado das UPAs e para a manutenção dos serviços de saúde prestados à população.

 

Os últimos repasses para custeio das UPAs foram feitos em agosto do ano passado, totalizando uma dívida de R$ 6 milhões. A dívida acumulada pelo Estado, no entanto, já ultrapassa a cifra de R$ 16 milhões, englobando não apenas os recursos destinados às UPAs , mas também aqueles referentes aos atendimentos oncológicos, cujo último repasse ocorreu em maio do ano passado, totalizando um débito de R$ 2,8 milhões. Os recursos destinados à farmácia básica, atendimentos de cardiologia, hemodiálise, Atenção Primária à Saúde e SAMU também estão pendentes.

 

O secretário de Saúde, Marcus Curvelo, lamenta a falta de regularização por parte do Estado, afirmando que a situação compromete o atendimento à população e a sustentabilidade financeira do sistema de saúde municipal. "Estamos enviando ofícios regularmente solicitando a regularização dos repasses, mas até o momento não obtivemos sucesso", ressalta Curvelo.

 

Apesar da falta de repasses, a Prefeitura tem conseguido garantir o atendimento da população. Em 2023, entregou a UPA Centro completamente reformada, demonstrando seu compromisso com a saúde pública local. Além disso, os pacientes continuam saindo das UPAs já levando os medicamentos receitados pelos médicos, evidenciando a preocupação em assegurar o acesso aos tratamentos necessários. Nenhum serviço precisou ser suspenso até agora.

 

Vale ressaltar que Petrópolis, assim como todo Estado, enfrenta um momento de crise sanitária devido ao aumento de casos de dengue, tornando ainda mais crucial a regularização dos repasses para a saúde pública. É importante lembrar que em 2015 e 2016 o município também sofreu com a falta de repasses do estado, o que agrava a situação atual.

 

O prefeito Rubens Bomtempo reforça que a Prefeitura tem feito sua parte, investindo mais de 35% do orçamento municipal em saúde. No entanto, a falta dos repasses estaduais compromete os esforços locais e coloca em risco a qualidade dos serviços prestados à população.

 

Diante desse cenário, o município continua cobrando uma resposta do Estado, buscando uma solução urgente para regularização dos repasses e garantindo assim a continuidade e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população de Petrópolis.

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