A poluição plástica é um dos
maiores desafios ambientais da atualidade e está diretamente ligada à saúde
humana. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),
aproximadamente 430 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente,
mas apenas 9% são recicladas. Em 2025, a campanha do Dia Mundial do Meio
Ambiente, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), faz um apelo
global para o combate ao uso indiscriminado de plástico e incentiva ações
sustentáveis em todas as esferas da sociedade.
"A maioria dos produtos é feita total ou parcialmente de plástico, ou vem
embalada nele. Isso gera uma produção massiva e um descarte descontrolado, com
graves impactos ambientais, principalmente devido ao longo tempo de degradação
do material. A quantidade de nanopartículas plásticas no ambiente é alarmante e
suas consequências ainda são imprevisíveis. O ser humano não tem saúde se o
planeta está doente. A produção em larga escala de resíduos compromete os
ecossistemas e, consequentemente, a nossa qualidade de vida. Microplásticos já
foram encontrados em órgãos como cérebro, placenta, rins e fígado. Ainda não
sabemos ao certo os impactos dessas partículas na fisiologia humana, mas os
efeitos são acumulativos e preocupantes", alerta Paulo Sá, médico e
professor da UNIFASE/FMP, especialista em Saúde Planetária.
Na UNIFASE/FMP, essa pauta é
levada a sério — dentro e fora da sala de aula. Para fortalecer o debate e
contribuir com soluções práticas, a instituição está com inscrições abertas para
o curso de extensão "Saúde Planetária e Cultura Regenerativa: Caminhos
para a geração de saúde e transformação sistêmica", com início marcado
para o dia 7 de junho. Com 47 horas de duração, o curso é totalmente online e
ao vivo, oferecendo uma abordagem inovadora sobre as conexões entre saúde
humana, meio ambiente e responsabilidade coletiva.
Voltado para estudantes,
profissionais de saúde, educadores, gestores e líderes comunitários, o curso
propõe práticas regenerativas e a criação de mapas de transformação pessoal e
territorial. Um dos professores do curso é Rodrigo D'Almeida, mestre e
pesquisador em Desenvolvimento Sustentável pela UFFRJ, facilitador de Culturas
Regenerativas pelo Gaia Education e segundo ele, a Cultura Regenerativa vai
além da sustentabilidade: "não é só evitar danos, mas curar e revitalizar
a vida".
As inscrições para participar
do curso vão até o dia 05 de junho. Saiba mais em: www.unifase-rj.edu.br/extensao/curso-de-extensao/curso/saude-planetaria-e-cultura-regenerativa-ead.
Sustentabilidade na prática
Na UNIFASE/FMP, os princípios ensinados no curso estão presentes na rotina
institucional. A instituição mantém ecopontos permanentes para a coleta de
lacres, tampinhas plásticas e óleo de cozinha, unindo educação ambiental e
impacto social. Desde 2012, o projeto Anel de Solidariedade já arrecadou 16
toneladas de lacres, revertidas em 188 cadeiras de rodas. Iniciativas recentes
também ganham força, como o recolhimento de óleo, com 114 litros destinados ao
projeto INcluir Petrópolis, e a campanha Tampinhas da Esperança, que ajuda a
custear o cuidado de mais de 300 cães resgatados. Já o projeto Era Lixo, Virou
Luxo, reconhecido pela OMS, transforma resíduos em objetos úteis e criativos. A
Cantina Escola também se tornou ponto de coleta seletiva, reforçando o compromisso
da comunidade acadêmica com o descarte correto.
Além das ações práticas, o
conceito de saúde planetária também está presente nos currículos dos cursos de
graduação e no campus parque, que segue um modelo sustentável e abriga eventos
voltados à preservação ambiental.
Ecopontos:
* Estacionamento coberto do Campus Barão do Rio Branco (Av. Barão do Rio
Branco, 1003, Centro)
* Ambulatório Escola (Rua Hyvio Naliato, 869, Samambaia)
* PSF Estrada da Saudade (Rua Estrada da Saudade, 160)
* PSF Machado Fagundes (Rua Dr. Paulo Rudge, 238)
* PSF Boa Vista (Rua Henrique João da Cruz, 300)
* PSF Nova Cascatinha (Rua Hyvio Naliato, 951)
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