Uma estátua que guarda segredos
Quem passa pela Praça Dom
Pedro II, no coração do Centro Histórico de Petrópolis, pode até não perceber
de imediato, mas ali está uma das mais emblemáticas representações da memória
imperial brasileira. Erguida em 1922, durante as comemorações do centenário da
Independência, a estátua do imperador é muito mais do que um adorno urbano: ela
é um símbolo da identidade e da história da Cidade Imperial. A seguir,
destacamos 10 curiosidades sobre essa obra que merece ser olhada com mais
atenção.
1. Um tributo ao imperador fundador
A homenagem tem razão de ser:
foi Dom Pedro II quem autorizou e incentivou a criação de Petrópolis, como cidade
planejada para receber a Corte durante o verão. Seu nome e sua presença estão
marcados em cada pedra do Centro Histórico.
2. Inauguração no ano do centenário
O monumento foi instalado em
1922, durante os festejos dos 100 anos da Independência do Brasil, como forma
de reforçar o legado do segundo imperador, símbolo de estabilidade e progresso
no período monárquico.
3. Assinatura de um mestre
A estátua é obra do escultor
italiano Rodolfo Bernardelli, um dos principais nomes da arte brasileira no
início do século XX. Bernardelli também assinou outras esculturas importantes
espalhadas pelo país.
4. Bronze eterno
Feita em bronze, a escultura
foi moldada para resistir ao tempo. Mais de 100 anos depois, permanece firme,
mesmo com as intempéries da serra.
5. Localização estratégica
A praça onde a estátua está
instalada fica entre a Avenida Koeler e a Rua do Imperador, em plena zona
tombada, cercada por prédios históricos e jardins bem cuidados.
6. Postura serena e simbólica
Dom Pedro II é representado de
forma austera, mas serena, com roupas de gala e expressão contemplativa —
características que refletem seu estilo de governar, voltado à ciência, à
cultura e à paz.
7. Inscrições na base
Na base do monumento, há
inscrições que remetem à data de inauguração e à homenagem prestada, além de
menções à trajetória do imperador.
8. Cenário de encontros e eventos
A Praça Dom Pedro II é palco
frequente de eventos culturais, cívicos e manifestações públicas. É também
ponto de passagem para quem visita o Museu Imperial ou caminha pelo Centro.
9. Preservação e restauração
O monumento já passou por
ações de restauração ao longo das décadas, em iniciativas que buscam preservar
o patrimônio e manter viva a memória imperial.
10. Roteiro turístico e afetivo
Hoje, a estátua integra os
roteiros turísticos e escolares que percorrem o Centro Histórico, sendo ponto
de parada para quem deseja compreender melhor a alma de Petrópolis.
Fontes: As informações foram levantadas a partir de fontes como o Arquivo Histórico Municipal, o Museu Imperial, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC-RJ) e registros bibliográficos especializados. Mais do que um marco, a estátua de Dom Pedro II é uma presença silenciosa que continua a contar, todos os dias, a história da cidade que ele sonhou — e que se tornou real.
Siga-nos nas mídias sociais para conferir outros conteúdos exclusivos! Estamos no Instagram, no Facebook, no Twitter e no YouTube!
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.