A presença do fisioterapeuta nas unidades de saúde da família tem sido cada vez mais essencial para garantir um cuidado integral à população. Muito além do papel tradicionalmente associado à reabilitação, a fisioterapia na Atenção Primária à Saúde (APS) assume uma função estratégica dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), voltada à promoção da saúde, prevenção de agravos e fortalecimento de vínculos com os territórios.


Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 85% das doenças atendidas na atenção primária poderiam ser evitadas com medidas preventivas e ações contínuas de cuidado. Nesse contexto, o fisioterapeuta contribui com iniciativas que vão desde visitas domiciliares, participação em grupos educativos, até o desenvolvimento de projetos comunitários voltados ao bem-estar e à autonomia dos usuários.


A atuação do fisioterapeuta na APS envolve sensibilidade para os determinantes sociais da saúde, além de preparo técnico para lidar com diferentes fases da vida, da infância à terceira idade, passando por demandas específicas como saúde da mulher, pessoas com deficiência e cuidados paliativos. Para responder a esse novo cenário, é necessário investir em formação especializada, capaz de articular conhecimento clínico, visão sistêmica e prática em campo.


Atenta a essa realidade e às transformações na área da saúde pública, a UNIFASE/FMP está lançando a Pós-graduação Lato Sensu em Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde. O curso tem início previsto para 13 de março de 2026 e será oferecido na modalidade semipresencial, com carga horária total de 436 horas ao longo de 18 meses. As aulas serão mensais, às sextas-feiras à noite, em formato remoto, e aos sábados, em encontros que poderão ser presenciais ou remotos, de acordo com o cronograma acadêmico. Um dos destaques da formação é o estágio supervisionado em serviços do SUS, com 40 horas de práticas reais em unidades básicas de saúde e outros cenários da atenção primária, programado para o primeiro semestre de 2027.


Coordenado pela fisioterapeuta Renata Lopes Pacheco, mestre em Saúde Coletiva, com ampla experiência no SUS e na formação de profissionais da saúde, o curso reúne um corpo docente formado por especialistas que atuam diretamente na APS em diversas frentes: saúde mental, fisioterapia respiratória, saúde do trabalhador, saúde da mulher, atenção domiciliar e neurofuncional.


"Além da integração ensino-serviço e da abordagem multiprofissional, o curso se destaca por incluir conteúdos voltados à gestão, pesquisa, práticas integrativas e complementares, sempre alinhados às políticas públicas de saúde. A proposta é formar fisioterapeutas com olhar crítico e propositivo, preparados para transformar realidades e contribuir efetivamente para o fortalecimento da atenção básica no Brasil", ressalta Renata.


A pós-graduação em Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde é indicada para fisioterapeutas graduados que desejam ampliar sua atuação na saúde pública e se preparar para oportunidades em expansão, como concursos públicos, programas de saúde da família, clínicas populares e organizações sociais.


O número de vagas é limitado. As inscrições e mais informações sobre o curso estão disponíveis no site da instituição.

 

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