O Encontro de Restauração Ecológica da Mata Atlântica chegou ao fim nesta sexta-feira (24/10), consolidando Petrópolis como referência nas discussões sobre meio ambiente e sustentabilidade.


O último dia do evento reuniu pesquisadores, especialistas e representantes de instituições ambientais em uma série de palestras e mesas redondas que abordaram desde o potencial da flora do município até estratégias para captação de recursos voltados à restauração florestal.


A programação do último dia foi aberta com a palestra do professor André Zaú, da UNIRIO, que trouxe reflexões sobre os desafios e avanços da restauração ecológica no país. Em seguida, a mesa redonda “Restauração no Estado do Rio de Janeiro – Exemplos a serem seguidos” destacou experiências bem-sucedidas em diferentes regiões fluminenses, com a participação dos professores Richieri Sartori (PUC-Rio), André Zaú (UNIRIO) e Érika Cortines (UFRRJ – Três Rios), sob mediação de Arthur Justen, da Secretaria de Meio Ambiente.


Outro ponto alto foi o debate sobre estratégias de captação de recursos e investimentos na cadeia da restauração, conduzido por Viviane Figueiredo (Conservação Internacional), Pedro Seibel (REFO) e Luciana Fusinatto (REGUA), com mediação de Julia Horta, também da Secretaria de Meio Ambiente. O encontro reforçou a importância das parcerias entre poder público, setor privado e sociedade civil para garantir a continuidade das ações ambientais.


Durante a tarde, o mestre Ângelo Corrêa apresentou a palestra “Potencialidade da flora endêmica e ameaçada de Petrópolis para o aumento da diversidade na restauração ecológica”, destacando o papel da biodiversidade na recuperação de ecossistemas. O encerramento ficou por conta de Flávio Valente, do Inea/RJ, que falou sobre o projeto BANPAR e as experiências de restauração florestal na Bacia do Rio Cuiabá.


Nos dois primeiros dias, o encontro promoveu palestras técnicas, apresentações de experiências práticas, mesas redondas e oficinas que abordaram temas como políticas públicas para restauração ecológica, uso de sementes e mudas nativas, corredores ecológicos, manejo de áreas degradadas e parcerias institucionais.


O evento contou ainda com a presença de pesquisadores, gestores ambientais e representantes de órgãos estaduais e municipais, fortalecendo o diálogo entre ciência e gestão pública para a conservação da Mata Atlântica.

Post a Comment

Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.

Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE