Quando os primeiros acordes do Rock the Mountain começam a ressoar em Itaipava, o efeito vai muito além dos palcos: a cidade inteira entra em modo de festividade — e de negócios. Em sua 13ª edição – a estreia foi em 2013 com público de duas mil pessoas - o festival se consolida como o segundo maior do gênero no Estado atraindo 20 mil pessoas por dia em média e inspira novos eventos que seguem o mesmo princípio de sustentabilidade, convivência em família e experiência completa. E este ano o festival cresceu mais um dia e acontece 31 de outubro, 1 e 2 de novembro e ainda 7, 8 e 9 de novembro.


Para o presidente do PCVB, Fabiano Barros, “o Rock the Mountain representa muito mais do que música: gera empregos, ativa hotéis, restaurantes, bares, transporte, comércio e serviços — e deixa em Petrópolis uma circulação de renda que cresce a cada ano”.


A ocupação hoteleira é de 90% para o primeiro final de semana e de 85% para o segundo. Gastos com hospedagem, alimentação, transporte e entretenimento foram contabilizados em R$ 70 milhões na edição de 2024 — número que reflete bem o impacto local.




Restaurantes e bares de Itaipava e arredores têm preparado menus especiais, estendido horários de atendimento e reforçado equipes para atender à demanda. “Nos fins de semana do festival, o fluxo de visitantes eleva a cidade ao ritmo de um grande destino turístico — e o setor de alimentação é um dos primeiros a sentir o efeito”, ressalta Fabiano Barros.


Do lado da hospedagem, pousadas, hotéis e aluguel de casas de temporada registram alta de reservas, não apenas para os dias de shows, mas para os dias anteriores e posteriores. Essa antecipação ajuda a estender a estadia média dos visitantes e potencializa o consumo local.


Outro pilar da cadeia econômica impulsionada pelo evento são os serviços auxiliares: transfer, transporte local, comércio de conveniência, lojas de souvenirs, além de contratações temporárias — da limpeza à segurança. “Quando se fala em festival de dois (ou mais) fins de semana, como será em 2025, estamos falando de cidade em alta rotação”, comenta o presidente do PCVB.


Além disso, o festival segue uma proposta marcada pela sustentabilidade e pela convivência para todas as idades, o que amplia o perfil dos visitantes e favorece o consumo de lazer e gastronomia em família. A iniciativa de incluir áreas kids, espaços de arte, jardins e alimentação vegetariana fortalece essa vocação.


Fabiano Barros destaca que “quando turistas pensam em Petrópolis para um fim de semana diferente, o Rock the Mountain já figura entre as razões principais — o que ajuda a ocupar hotéis fora da alta temporada, gerar tráfego na cidade e distribuir renda no município”.


Por fim, ele reafirma: “Nosso objetivo no PCVB é mostrar que o festival não é apenas dia de show — é motor de desenvolvimento local, oportunidade para toda a cadeia do turismo e gastronomia, e um elo entre Petrópolis e público nacional que busca experiência, natureza e música”.

 

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