Prêmio Gerson Moura destaca talento petropolitano
A petropolitana Débora
Rodrigues, ex-aluna do Colégio Koeler, foi uma das vencedoras do Prêmio Gerson
Moura 2025, concedido pelo Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio aos
melhores Trabalhos de Conclusão de Curso. O estudo premiado, “O limbo da
travessia: Gestão migratória no Mar Mediterrâneo Central”, analisa o drama de
migrantes entre a Líbia e a Itália e questiona como políticas migratórias
transformam uma questão humanitária em problema de segurança.
Da sala de aula ao reconhecimento acadêmico
Para Débora, a conquista foi
um marco pessoal e acadêmico. “Esse trabalho representa muito para mim — não só
pelo esforço e pelas horas de pesquisa, mas também pela ligação que tenho com o
tema. Saber que ele foi reconhecido é um incentivo gigante e uma confirmação de
que estou no caminho certo”, contou emocionada. A jovem lembra, entre risos, o
momento em que recebeu o e-mail da coordenação: “Eu estava em aula e não
consegui conter a empolgação, acabei contando pra todo mundo ali mesmo!”
Raízes formadas no Koeler
Formada pelo Colégio Koeler,
Débora destaca a importância da instituição em sua trajetória. “Venho de uma
escola pública e conseguir uma bolsa no Koeler fez toda a diferença. A
qualidade do ensino e o método da escola foram fundamentais para desenvolver
disciplina, senso crítico e conhecimento.” Ela recorda com carinho as aulas de Ponto
e Contraponto, onde debates sobre temas atuais despertaram sua paixão por
questões internacionais.
O diretor do Koeler, Raphael
Louro, celebrou o reconhecimento: “Ver a Débora se destacando é motivo de
enorme alegria. Nosso propósito é formar pessoas com sensibilidade,
comprometimento e excelência — e ela representa isso plenamente.”
Trabalho com propósito e empatia
Na PUC-Rio, Débora aprofundou
sua vocação humanitária, participando do Programa de Educação Tutorial (PET) e
desenvolvendo pesquisas em direitos humanos. “Meu objetivo sempre foi atuar com
ajuda humanitária, onde posso realmente contribuir para a sociedade e colocar
em prática o que aprendi”, afirma.
Ela espera que sua pesquisa
provoque empatia e reflexão: “Todas as vidas merecem dignidade e direitos
assegurados, independentemente da origem. O que nos diferencia de um refugiado,
muitas vezes, é apenas a sorte.”
Futuro guiado pela solidariedade
Com o olhar voltado para o
futuro, Débora pretende seguir pesquisando migração e refúgio, aprofundando-se
em políticas de ajuda humanitária. Inspirada por uma professora, guarda uma
frase que a acompanha desde o início da jornada: “Se eu conseguir acrescentar
uma vírgula ao conhecimento, já terei feito diferença.”
Entre emoção, gratidão e
propósito, a trajetória da jovem petropolitana reafirma o poder transformador
da educação — e o papel essencial do Colégio Koeler na formação de cidadãos
comprometidos com um mundo mais humano e justo.



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