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O primeiro teste público do Som e Luz ocorreu na noite de sexta-feira (21/11), nos jardins do Museu Imperial, como parte do processo de modernização do espetáculo suspenso desde o período da pandemia. A verificação permitiu medir desempenho dos novos equipamentos instalados no conjunto arquitetônico e avaliar a resposta do cenário histórico ao uso das tecnologias que vão compor a futura temporada.


A atualização do projeto conta com apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da Prefeitura de Petrópolis e da Enel Brasil, que destinou R$ 1,7 milhão para a iniciativa. O processo também reúne recursos de empresas apoiadoras Unipar, Ambev, GE Celma e Carl Zeiss. O Som e Luz foi criado em 2002 e permaneceu em funcionamento até o fim de 2019, período em que recebeu 415.688 espectadores.


_“O Som e Luz constitui ferramenta importante para ampliar compreensão sobre fatos que influenciaram a formação da cidade e do país. A modernização fortalece o patrimônio histórico e permite construir ações que articulam cultura, educação e turismo de forma integrada”_, afirmou o prefeito Hingo Hammes.


A vistoria técnica examinou sistemas de sonorização, projeção, iluminação e automação instalados nos jardins e em áreas externas do palácio. O procedimento possibilitou identificar ajustes necessários para adequar operação, sequência de cenas e sincronia entre equipamentos.


_“A vistoria confirmou pontos relevantes para a conclusão da implantação e permitiu observar condições específicas do espaço. Essa etapa orienta decisões para finalizar a modernização do espetáculo”_, disse o presidente do Instituto Municipal de Cultura (IMC), Adenilson Honorato.


_"O Som e Luz tem potencial para reorganizar fluxos, criar novas permanências e fortalecer o conjunto de atividades disponíveis ao visitante. Esse movimento contribui para consolidar ofertas que dialogam com diferentes interesses do público e fortalecer ainda mais a presença do turista na cidade”_, declarou o secretário de Turismo, Pablo Kling.


O diretor geral do Museu Imperial, Maurício Vicente acompanhou a avaliação de campo e a análise dos efeitos aplicados na fachada. 


_“A observação direta dos testes revelou pontos essenciais para harmonizar equipamentos, ambientes e conteúdo. Esse diagnóstico prepara o Museu para receber o espetáculo de acordo com requisitos técnicos e institucionais”_, afirmou Mauricio Vicente.


O espetáculo original conduzia o público por acontecimentos do Segundo Reinado, com narração de Paulo Autran, projeções em película de 35 mm, recursos aplicados em cortina d’água e intervenções visuais sobre a fachada do palácio. A proposta reconstruía episódios que marcaram a trajetória da família imperial, entre eles o Baile das Princesas e cenas ligadas ao contexto político e social do período.

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