Com a chegada do verão e das
altas temperaturas, a campanha Dezembro Laranja alerta para a importância da
proteção da pele. De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele é o
tipo mais comum do Brasil e representa 30% dos tumores malignos registrados no
território. Apesar disso, a doença tem uma taxa de cura superior a 90% quando é
descoberta logo no início. Segundo a Dra. Caroline Cardoso, dermatologista do
Hospital Santa Teresa, além de agendar pelo menos uma consulta por ano com um
dermatologista, é importante procurar o especialista a qualquer sinal de
mudanças na pele.
O primeiro passo para o
diagnóstico é a observação da pele. Diante disso, o paciente deve procurar uma
consulta imediata assim que perceber os seguintes sintomas:
- Feridas que não se cicatrizam;
- Pintas que coçam ou sangram;
- Manchas que mudam de cor, aumentam de tamanho ou surgem de forma repentina.
Nesse sentido, a especialista explica que o câncer de pele pode surgir após exposição solar sem proteção e tem o histórico familiar como fator de risco. “O bronzeamento artificial também é tão prejudicial quanto e, por isso, é proibido pela Anvisa no Brasil desde 2009”, alerta.
O uso do protetor solar é
indispensável para o cuidado com a saúde e as pessoas não devem pular as etapas
de reaplicação do produto ao longo do dia. Barreiras físicas, como roupas com
proteção UV, chapéus e óculos escuros e a preferência por sombras sob barracas
e coberturas são fundamentais para a segurança da pele.
Entretanto, a escolha do
protetor não deve ser aleatória. Segundo a Dra Caroline, o dermatologista deve
orientar a compra com base no tipo de pele, idade, tempo e local de exposição.
Atualmente, o mercado oferece opções específicas não apenas para o corpo, mas
também para lábios e cabelos.


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