O Natal reafirma seu peso como
a principal data do varejo brasileiro com 124,3 milhões de consumidores indo às
compras, de acordo pesquisa de Intenção de Compras da CNDL e do SPC
Brasil. O ticket médio nacional previsto é de R$ 174 para cada
presente, valor R$ 37 superior ao registrado em 2024. De acordo com
a Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrópolis, as vendas estão aquecidas e o
movimento tende a acelerar nos próximos dias com o pagamento da segunda parcela
do décimo terceiro salário.
Em média, os consumidores
pretendem comprar quatro presentes, número que sobe para cinco entre as classes
A e B. Os filhos lideram a lista de presenteados (58%), seguidos pela mãe (46%)
e pelo cônjuge (40%). Também são os filhos que devem receber os presentes de
maior valor para 28% dos entrevistados.
Roupas aparecem como principal
escolha (52%), seguidas por perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e
brinquedos (30%). Ao mesmo tempo, 43% dos consumidores já substituíram ou
pretendem substituir produtos por experiências, como viagens, jantares,
passeios ou shows.
Para o presidente da Câmara de
Dirigentes Lojistas de Petrópolis, Cláudio Mohammad, o aumento do ticket médio
reflete um comportamento mais seletivo. “O consumidor está comprando com mais
critério. Muitas vezes opta por menos itens, mas com maior valor agregado, seja
pela qualidade, seja pelo significado do presente”, avalia.
As lojas físicas seguem como
principal canal de compra, com 75% das intenções, especialmente lojas de
departamento e shopping centers. No ambiente digital, sites e aplicativos
internacionais ganham espaço, embora mais da metade dos consumidores priorize
lojas brasileiras.
O pagamento também revela mudanças
importantes. O PIX lidera as preferências, com 54%, seguido pelo cartão de
crédito parcelado (39%). Entre os que parcelam, a média é de 4,8 parcelas, o
que estende os pagamentos até abril ou maio de 2026. “O crédito segue decisivo
para o Natal, e o lojista precisa estar atento às condições oferecidas, sem
perder de vista o planejamento financeiro”, aponta Cláudio Mohammad.


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