Festival Imperial
de Danças Circulares traz como tema a formação de nossa sociedade
Em sua primeira edição, o
Festival Imperial de Danças Circulares de Petrópolis reunirá, de 17 a 19 de
maio, cerca de 100 pessoas dançantes oriundas de 25 diferentes cidades
brasileiras. Idealizado e organizado pela focalizadora de danças circulares
Mariana Terra e pela dançante, comunicadora e produtora Thaís Ferreira, que
integram o Grupo de Danças Circulares de Petrópolis, o evento terá locações
diferenciadas, valorizando a experiência histórica e cultural da cidade. O
Festival conta com o apoio institucional do Sesc Quitandinha, do Sesc Nogueira,
da Cervejaria Bohemia e da Prefeitura Municipal de Petrópolis, por meio da
Turispetro.
Mariana e Thaís contam que a
proposta surgiu do desejo de integrar as danças circulares, uma prática
multilinguagem, diversa e inclusiva, aos atributos da cidade de Petrópolis, com
suas belezas naturais, patrimônio histórico-cultural, perfil acolhedor,
atratividade turística e infraestrutura e equipamentos culturais apropriados.
“Nós duas tínhamos o mesmo sonho de reunir dançantes em um grande círculo na
cúpula azul do Palácio Quitandinha. E este foi nosso ponto de partida”,
relembra Mariana. “Escolhemos o nome, começamos a desenhar o conceito do
Festival e a compor os elementos que refletissem nosso propósito, fomos
conversar com os potenciais parceiros e depois contamos para o mundo e a
proposta foi muito bem aceita, tanto que encerramos as inscrições com um mês
antes”, conta Thaís. Segundo a dupla, em diversas cidades do Brasil, são
realizados eventos, encontros, oficinas e festivais de Danças Circulares de
diferentes portes e formatos, reunindo tanto profissionais brasileiros e
internacionais deste estilo de dança propriamente, como profissionais que se
utilizam das danças em suas práticas laborais e também apreciadores. Essa será
a primeira vez que um festival de danças circulares acontece em Petrópolis.
Com a temática “Conectando
nossas raízes em nós”, o Festival Imperial de Danças Circulares pretende fazer
um mergulho nas raízes socioculturais da formação da sociedade brasileira,
trazendo músicas de referências indígenas, negras africanas, europeias e suas
consequentes misturas, para serem dançadas de mãos dadas, nos salões do Sesc
Quitandinha, no Sesc Nogueira e no Palácio de Cristal. “Além de uma viagem no
tempo e na história, desejamos proporcionar aos participantes vivências que
tragam conexões, bem-estar, contribuam com seus horizontes culturais e conduzam
a experiências que possam ser amorosamente relembradas”, concluem Thaís e
Mariana.