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Enfermeiras do Hospital Unimed Petrópolis falam sobre alegrias e desafios da profissão

 

Eles estão presentes desde o nascimento de um bebê até o triste momento de alguém dizer adeus. Oferecem alívio às dores que não são apenas físicas através do cuidado e carinho. Eles são chamados de enfermeiros, mas assim como outros profissionais de saúde, podem ser considerados heróis. Nesta quarta-feira (12) é comemorado o Dia da Enfermagem, data que reforça a importância desses profissionais que doam muito de si pela recuperação de outras vidas, oferecendo atenção e amor. Para a enfermeira estomaterapeuta do Hospital Unimed Petrópolis, Débora Telles, tão importante quanto oferecer assistência é acolher o paciente.

 

“O paciente quer encontrar no enfermeiro alguém que vai escutar, conversar e oferecer amor. No Hospital Unimed Petrópolis, nós temos recursos, temos materiais e profissionais. Mas além de tudo, oferecemos esse acolhimento que o outro precisa, porque nós cuidamos do amor de alguém”, diz a profissional.

 

Com especialização em estomaterapia, Débora cuida de pacientes com estomias, feridas agudas e crônicas. A sua rotina consiste no atendimento a pessoas que necessitam de curativos de alta complexidade. Com isso, um paciente hospitalizado pode ter uma recuperação mais rápida. A enfermeira conta, porém, que os momentos de alta hospitalar acabam sendo difíceis devido ao vínculo criado.

 

“Os pacientes ficam tristes quando sabem que vão embora, pois criamos esse vínculo entre nós. Mesmo aqueles que podem retornar ao hospital para continuar o processo de dez em dez dias, se sentem assim. Já tive pacientes pedindo curativos “extras” ao médico só para me ver. Alguns vem de longe: Paraíba do Sul, Miguel Pereira e Piabetá. Sinto muita gratidão, porque ofereço e recebo carinho. Eu amo o que eu faço”, relata Débora.

 

Atuação em meio a pandemia da Covid-19

 

A pandemia do novo coronavírus mostra-se como um grande desafio para todos, sobretudo, para os profissionais de saúde. Enfrentar o risco de contaminação pela doença com o propósito de cuidar de outras pessoas é prova de coragem e resiliência.

 

Desde o início da pandemia, 137 colaboradores da enfermagem do Hospital Unimed Petrópolis foram acometidos pelo vírus. Débora Telles foi contaminada nos primeiros meses de 2020, assim como Giovana Vieira, enfermeira também da unidade. Dedicando-se à profissão há 21 anos, ela conta que o período pandêmico tem sido um dos maiores desafios de sua carreira.

 

“Estamos muito cansados e com medo, mas tenho uma fé enorme que esse momento difícil está chegando ao fim. Esse é um vírus devastador que mexe com a estrutura física e psicológica de uma pessoa. Quando fui contaminada, foi muito difícil ficar longe da minha família (em isolamento) e me afastar do trabalho e da equipe naquele momento em que tantas pessoas precisavam do nosso cuidado, carinho e atenção. Mas hoje agradeço a todos eles, familiares e colegas de profissão. Não deixo de parabenizar minha equipe todos os dias e todos os colegas pelo belíssimo trabalho exercido, de colocar sua vida em risco pelo amor de alguém, isso é muito valoroso. Reforço a todas as pessoas a importância de seguir as medidas de prevenção”, finaliza Giovana Vieira.

 

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