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A equipe percorreu o hospital realizando dinâmicas sobre o tema (Foto: divulgação)



Hospital Santa Teresa aproveita a data para reforçar a relevância de iniciativas que visam à redução da mortalidade materna e neonatal, como o projeto Maternidade Segura

 

No Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado hoje, 17 de setembro, o Hospital Santa Teresa, de Petrópolis, alerta para os fatores que impactam na segurança de mães e bebês durante o processo de parto. Este tema foi selecionado pela Organização Mundial da Saúde como o foco da data comemorativa, escolha que inspirou a criação da Aliança Nacional Para o Parto Seguro e Respeitoso. Atualmente, a Aliança reúne mais de 40 entidades que buscam atuar em prol da garantia, e constante melhoria, dos direitos que sustentam a segurança dos partos no país. 

 

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que, diariamente, cerca de 800 mulheres e 6,7 mil bebês morrem no parto ou no momento pós-parto no mundo. Já no Brasil, a taxa de mortalidade materna é de 69 mulheres a cada 100 mil nascimentos, segundo levantamento do Indicadores de Desenvolvimento Global do Banco Mundial. Este valor é considerado relativamente alto, o que reforça a relevância de projetos como a Aliança Nacional Para o Parto Seguro e Respeitoso, que objetivam diminuir a incidência deste fenômeno. 

 

Visando impulsionar a conscientização acerca do tema, o Hospital Santa Teresa, em sintonia com as iniciativas nacionais, promoveu dinâmicas e realizou uma palestra para colaboradores da instituição com o tema “Cuidado Materno e Neonatal Seguro - Como posso contribuir para o parto seguro e respeitoso?". O evento teve como principal objetivo compartilhar informações sobre fatores que podem contribuir para a redução da taxa de mortalidade de mães e bebês, visando reforçar os protocolos que garantem a segurança e a humanização do processo de parto na unidade. 

 

As palestrantes foram Marcelle Arruda, supervisora da maternidade do HST, e Ana Paula Meirelles, Coordenadora de Segurança e Experiência do Paciente da instituição. O conteúdo do evento envolveu temas como a relevância da saúde neonatal, a história da obstetrícia, os principais protocolos de segurança que garantem os direitos das mães e o cenário nacional sobre mortes durante o parto e nascimento prematuro.

 

 “Nosso objetivo é sensibilizar os colaboradores sobre como cada um pode contribuir para um parto seguro, mostrando que é uma responsabilidade de todos. Ações simples como um olhar solidário, uma mão amiga ou o apoio emocional podem ajudar as pacientes neste momento delicado”, comenta Marcelle. 

 

Vale destacar que, ao longo dos dois últimos anos, o HST vem aprimorando os cuidados e as práticas humanizadas em sua maternidade através do projeto Maternidade Segura, que busca reduzir os eventos adversos decorrentes da assistência e aumentar a adesão às práticas humanizadas durante o parto, através do aprendizado e da disseminação de conteúdo técnico.

 

“O objetivo do projeto Maternidade Segura foi aprimorar as boas práticas já existentes nas unidades e organizá-las de forma ainda mais eficiente, por meio de estratégias para melhorar a qualidade do cuidado e a segurança dos pacientes. Em quase dois anos, reduzimos em 63,2% os eventos adversos e aumentamos em 84,6% a adesão às práticas humanizadas. Nosso projeto teve êxito no redesenho dos protocolos aplicados, garantindo o melhor cuidado para as mães e os bebês”, completa Daniela Menezes, gerente de Qualidade e Segurança do Paciente da Rede Santa Catarina, instituição filantrópica à qual o HST pertence. 

 

 

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