PUBLICIDADE


 

 

Entrada da sede da Escola de Música Santa Cecília / Foto: divulgação




Modernizações reaproxima petropolitanos



 

Nas décadas de 1940 e 1950 muitos petropolitanos se associaram a Escola de Música Santa Cecília, adquirindo cotas e foram imprescindíveis para a construção do prédio de 8 andares, incluindo o Teatro Santa Cecília. Agora, décadas depois, a Escola de Música Santa Cecília quer reconhecer essas pessoas e os familiares das mesmas, que contribuíram de forma grandiosa para a existência da escola.

 

Com o objetivo de reaproximar os associados e familiares diretos, a Escola de Música Santa Cecília, que vem passando por muitas mudanças e modernizações, oferece descontos para inscrições nas várias modalidades de cursos de música oferecidos pela Instituição.

 

Atualmente, a EMSC tem cursos de saxofone, técnica vocal, piano/teoria, violão clássico popular, guitarra, musicalização, violino, teclado, ukulele, harmonia e prática de conjunto e bateria. Em qualquer uma destas modalidades os associados e familiares diretos, como cônjuge e filhos, tem 15% de desconto na mensalidade.

 

“Temos cerca de 3.550 pessoas associadas à Escola de Música Santa Cecília e estamos, atualmente, tentando localizar os seus descendentes. Estes associados não pagam mensalidade e os títulos não podem ser comercializados, apenas passados para descendentes diretos, que vão poder usufruir dos descontos”, explicou Mairom Duarte, tesoureiro da EMSC.

 

Portanto, se você petropolitano acha que alguém da sua família pode ter adquirido uma dessas cotas, entre em contato com a Escola de Música Santa Cecília para comprovar o seu grau de parentesco com o associado e ingressar no quadro.

 

A modernizações da Escola de Música está sendo realizada em diversas etapas. Uma delas foi a implantação de um sistema informatizado de gestão administrativa integrada, por meio da internet, que controla todas as atividades da escola, desde a matricula dos alunos, remuneração dos professores, até a gestão das receitas e despesas. “Dessa forma, a qualquer momento, qualquer membro da diretoria tem acesso às informações operacionais da entidade. Coisa que até então era impensável, pela dificuldade de reunir as informações, que estavam dispersas. Além disso, estamos analisando todos os setores da escola, mexendo no horário de atendimento e aulas e grade de cursos”, destacou Mairom Duarte.


 

Descontos para associados

Além do desconto para associados, a Escola de Música Santa Cecília oferece também pacotes, com preços especiais, para familiares que se matriculem juntos. Outras parcerias, por meio de convênios estão sendo fechadas, com várias entidades e empresas da cidade, para que mais petropolitanos sejam beneficiados. “É importante também pontuar que estamos criando parcerias com empresas. Estamos abertos para empresários  locais que queiram ter convênio conosco. Queremos recolocar a Escola de Música Santa Cecília no coração de cada um dos Petropolitanos, mostrando que a Escola não só ainda existe, mas está se remodelando por completo ”, finalizou Mairom.



Protocolos de segurança 

A Escola de Música Santa Cecília continua respeitando todos os protocolos de segurança, sendo assim, todos os inscritos deverão participar das aulas com o uso da máscara, e os instrumentos não serão compartilhados, portanto, o aluno deve levar o seu, com exceção dos cursos de bateria, teclado e piano.

 

 

Sobre a Escola de Música 


A Escola de Música Santa Cecília, foi fundada em 16 de Fevereiro de 1893, pelo professor de música João Paulo Carneiro Pinto, pernambucano talentoso e músico conhecido por sua excelência, atestada por uma das suas premiações, a “Medalha de Ouro” do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. O professor, trazido para Petrópolis pela Família do Barão Araujo, que venerava Petrópolis, assim como outras tantas famílias que tinham a cidade como refúgio do calor e dos problemas de saúde que enfrentavam na então capital do Brasil, Rio de Janeiro.

 

Além disso, com a industrialização, na última década do século XIX, Petrópolis atraiu trabalhadores do exterior, como também de todo país, estabelecendo uma união estreita da cidade com os mineiros imigrantes, através do trem de ferro. A República, recém instaurada, sofria pressões políticas, e a Revolta da Armada contra o governo de Floriano Peixoto feria a paz, estando decidida a mudança da capital do Estado do Rio de Janeiro para Petrópolis. Os verões alegres da cidade, a tranquilidade, o ambiente saudável, a garantia de emprego, tornaram-se atrativos para uma nova população que pouco a pouco integrou-se aos colonos alemães.

 

Por causa de toda esta ebulição, o músico João Paulo Carneiro Pinto, abandonou a vida carioca, fixou residência em Petrópolis, onde inaugurou um ensino de música para 34 crianças bem dotadas musicalmente e, principalmente, sem recursos, na escola que leva o nome da padroeira da música, Santa Cecília. Passando de um prédio a outro de doações e subvenções do poder público e do empresariado, a Escola foi inicialmente acolhida no Hotel Bragança, que nada cobrava do maestro.

 

A escola de Paulo Carneiro tornou-se presença obrigatória em toda a vida cultural e festiva de Petrópolis, não só pelo ensino como pela orquestra, participante efetiva de todas as festividades públicas e particulares. A extraordinária e muito respeitada figura do maestro foi presença marcante na vida petropolitana. Ao falecer, a 10 de Setembro de 1923, seu último pedido a amigos e devotados auxiliares: Não deixem morrer a minha Escola!

 

Na manhã de 23 de Setembro de 1923 reuniram-se esses amigos com Sanctino Carneiro, filho do maestro, que abriu mão de todos os bens do pai – representados por instrumentos musicais e a própria escola – iniciando a organização da sociedade civil, hoje conhecida como a Escola de Música Santa Cecília.

 

De prédio em prédio, a sociedade adquiriu, por fim, uma pequenina casa na rua Marechal Deodoro, número 192, esquina da Rua Marechal Deodoro com a Rua General Osorio, onde se instalou com cursos musicais, abrindo seu salão para atividades artísticas em geral, que abrigavam também um cine-teatro. Graças a uma campanha sólida de arrecadação junto à população petropolitana, capitaneada pelo presidente da escola Joaquim Heleodoro Gomes dos Santos, em 1950 o pequeno prédio foi demolido e as obras começaram. Durante o período de construção, a escola funcionou no Palácio de Cristal. Cinco anos depois, em 1955 foram inaugurados o Edifício Paulo Carneiro e o Teatro Santa Cecília, consolidando o sonho do Maestro Paulo Caneiro.


 

129 anos de fundação

Este ano, a Escola de Música Santa Cecília comemora 129 anos de existência. Dentre as centenas de alunos, professores e dirigentes, que passaram por seus bancos escolares e administrativos, destacam-se três notáveis personalidades musicais, todos petropolitanos natos, representantes de três fases da Escola: da primeira (século XIX), a pianista Magdalena Tagliaferro, aluna do maestro Paulo Carneiro; da segunda (primeira metade do século XX), o maestro, pesquisador e compositor César Guerra-Peixe; e da terceira (segunda metade do século XX), o maestro, compositor e pesquisador Ernani Aguiar.



Entre em contato!

Mais informações podem ser obtidas na Escola de Música Santa Cecília, localizada à Rua General Osório, 192, Centro, por meio do telefone (24) 2242-2191, do WhatsApp (24) 9 8823-8811 no Instagram: @emusicasantacecilia () ou ainda no Facebook: @santaceciliapetropolis




Leia também: Escola de Música Santa Cecília abre inscrições para oficinas gratuitas de música

 

Post a Comment

Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.

Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE

 


PUBLICIDADE