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| Marco Aurêh, autor do livro "Criando Asas" / Foto: Divulgação |
PETRÓPOLIS. O artista Marco Aurêh, com longa carreira na música, no teatro e na produção cultural, lançará, no dia 18, no Centro de Cultura Raul de Leoni, às 19h, o livro Criando Asas, uma fábula infantil sobre a intuição, a determinação e a metamorfose. Trata-se da história de Zelda, uma formiga diferente, inconformada, inteligente e que tem um desejo profundo: voar. E ela vai em busca da realização desse sonho vivendo situações inusitadas.
O livro, com ilustrações de Rodrigo CB, está sendo lançado pela Editora Literar e marca a estreia do músico, ator e compositor na literatura. Apesar de escrever há muitos anos em outras mídias como jornais, blogs e revistas, Criando Asas é o seu primeiro livro publicado. “Espero que esse título abra o portal e que os outros que já escrevi venham também para o mundo”, vislumbra o autor.
O projeto, que foi premiado em primeiro lugar pelo edital Nelson Ricardo, do Fundo Municipal de Cultura de Petrópolis, é uma ação tripla que envolve, além do livro impresso, a contação ao vivo e a gravação da história em audiobook. Para tal, o autor reuniu um trio formado por ele, interpretando o sapo Clementino (amigo íntimo da formiga); por Andressa Hazboun (vivendo a formiga Zelda do Monte) e mais o bonequeiro Léo Hang, que interpreta a borboleta Led e bonecos animados.
Embora seja a estreia da história em livro, o texto teatral tem voado alto. A peça já foi montada até no Mato Grosso. A saga da formiga que queria voar foi pela primeira vez contada no espetáculo “Lendas do Mundo”, montado por Aurêh e Mário Mendes, no ano 2000, com sucesso de público e crítica. A fábula é protagonizada por duas criaturas de espécies diferentes, um sapo e uma formiga. Clementino, um indivíduo calmo, ponderado e conservador, não crê na realização do louco sonho de sua amiga, porém lhe dá total apoio. Após várias tentativas de voo fracassadas, o inusitado ocorre e o final surpreende.
O lançamento do livro terá a contação da história (recheada de música) e bate-papo envolvendo o autor, o elenco e o público. Leve seus filhos, netos e sobrinhos – a entrada é franca. “Voa meu sonho no ar, um sonho de querer voar”, canta a formiga no refrão de uma das músicas de Criando Asas.
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