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Foto: Ilustração / Agência Brasil



PETRÓPOLIS. Em novembro de 2022, quatro meses após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial da Coronavac em crianças de 3 e 4 anos, apenas 5,5% da população brasileira nessa faixa etária tinha recebido as duas doses da vacina. Dados de abril de 2023 apontam que triplicou essa marca, mas somente 16% da população dessa faixa etária recebeu as duas doses da vacina.

 

Dados do Vacinômetro Covid-19 (Ministério da Saúde), em 28 de abril de 2023, que foram levantados pelo Observa Infância do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE/FMP), em parceria com a Fiocruz, mostram que 1.787.613 crianças de 3 e 4 anos tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto 926.376 tomaram as duas doses do imunizante.

 

“Ainda temos um logo caminho a percorrer. O Ministério da Saúde passou a recomendar, em fevereiro de 2023, uma dose de reforço para as crianças entre 3 e 4 anos que iniciaram a vacinação contra a covid-19 com a CoronaVac. A administração deve ocorrer no mínimo quatro meses após a segunda dose do esquema primário, preferencialmente com a vacina Pfizer. Dados do Vacinômetro mostram que apenas 38.510 crianças nessa faixa etária tomaram a terceira dose. No total, cerca de 5,9 milhões de crianças nessa faixa etária moram no Brasil e devem receber as duas doses, mais a dose de reforço da vacina”, explica a pesquisadora e coordenadora do Observa Infância da UNIFASE, Patrícia Boccolini.

 

Em Petrópolis, 40% das crianças entre 3 e 4 anos receberam as duas doses da vacina, um índice maior que o nacional, porém apenas 09 crianças nessa faixa etária receberam a dose de reforço recomendada pelo Ministério.

 

“O atraso na vacinação infantil contra a Covid-19 é preocupante, uma vez que, até junho de 2022, o Brasil registrava uma média de 2 mortes diárias por Covid-19 entre crianças menores de 5 anos. Desde a aprovação da Pfizer pediátrica pela Anvisa, em 16 de setembro, 26 crianças menores de 5 anos já morreram em decorrência da doença, o equivalente a dois óbitos a cada três dias”, afirma a pesquisadora.

 

O levantamento é do VAX*SIM, estudo que cruza grandes bases de dados para investigar o papel das mídias sociais, do Programa Bolsa-Família e do acesso à Atenção Primária em Saúde na cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos. A pesquisa é coordenada pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), iniciativa conjunta do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE/FMP) e da Fiocruz.

 


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