Petrópolis foi escolhida como
cidade piloto do programa Ecos Comunidade, que tem como objetivo preparar o
município com ações de prevenção e adaptação para enfrentar os fenômenos
climáticos. A ação faz parte do Rio Inclusivo e Sustentável, parceria do
Governo do Estado do Rio de Janeiro e ONU-Habitat da Organização das Nações
Unidas. Desde abril, Petrópolis vem participando de reuniões de alinhamento
para implantação do programa.
Nesta quarta-feira (21/05),
aconteceu mais um encontro que contou com a participação do prefeito Hingo
Hammes, do vice-prefeito Albano Filho Baninho; do secretário de Proteção e
Defesa Civil, Guilherme Moraes; do secretário de Meio Ambiente, Pedro
Alcântara; representantes da ONU-Habitat e do coordenador do programa Regional
Serra Resiliente do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Gil Kempers.
“É fundamental que a gente
desenvolva cada vez mais ferramentas para melhorar a nossa resiliência diante
das tragédias socioambientais. Desenvolver mais esses protocolos e preparar os
moradores da cidade para lidar com essas situações é o nosso desafio”,
ressaltou o prefeito Hingo Hammes, agradecendo o governador Claudio Castro e o
secretário Estadual de Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, por ter
escolhido Petrópolis como cidade piloto do programa.
As atividades vão acontecer no
Espaço de Convivência e Sustentabilidade, chamados de Ecos Comunidade, que será
instalado em 13 regiões de Petrópolis. São espaços dedicados ao diálogo e à
aprendizagem coletiva, além da preparação de moradores – especialmente em áreas
de risco – para enfrentar eventos climáticos extremos de forma segura e
colaborativa. O objetivo é formar multiplicadores locais, que possam
sensibilizar suas próprias comunidades e incentivar mudanças no dia a dia.
“O objetivo é tornar a cidade
mais resiliente, trabalhando não só com o município, mas com a sociedade.
Porque a gente entende que não adianta só o município fazer a sua parte. É
necessário que a população também seja corresponsável pelas atitudes, pelas
ações. Isso salva vidas, poupa tempo e recursos”, destacou a chefe do
escritório do ONU-Habitat no Brasil, Rayne Ferretti Moraes.
O trabalho será de capacitação
de lideranças locais para preparar as comunidades, para enfrentar situações de
desastres, e também com ações para fortalecer os núcleos de Defesa Civil
comunitários (Nudecs). “Esse é um importante fortalecimento dos Nudecs e também
uma forma de aumentar a presença do estado nas áreas de educação ambiental,
trocas comunitárias, ações com a juventude e muito diálogo”, ressaltou o
secretário de Defesa Civil, Guilherme Moraes.
Entre os temas abordados nas
atividades estão monitoramento climático e alertas locais, comunicação com a
comunidade, escuta ativa e diálogo com moradores, rondas locais, como agir em
eventos adversos e avaliação de riscos, além de oficinas temáticas em temas
sociais, ambientais, de gênero e humanitários.
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