Evento prepara edição especial para 2026


O Festival Fado em Cidades Históricas acaba de lançar um mini documentário que celebra o sucesso de suas duas edições em Petrópolis (RJ) e Ouro Preto (MG). O vídeo reúne entrevistas com artistas, percepções do público e imagens de espetáculos que levaram a arte e a cultura de Portugal, Brasil e África para mais de 20 mil pessoas. O registro audiovisual consolida o impacto do evento e abre caminho para uma edição especial já confirmada para 2026.


Realizado em 2024 e 2025, o festival transformou as cidades históricas em palcos vivos de integração cultural. Em Ouro Preto, o Fado ecoou entre ruas de pedra, casarios e igrejas barrocas, criando um encontro entre passado e presente. Em Petrópolis, o evento conectou memórias e afetos em espaços como o Palácio de Cristal, onde música, poesia e debates reforçaram a formação identitária da cidade e deram protagonismo a vozes negras, indígenas e de refugiados no Sarau Decolonial.


Além da programação artística, o festival promoveu impactos concretos: acesso gratuito à cultura, geração de cerca de 2 mil empregos, fortalecimento do turismo e da economia locais e atividades de educação cultural que reuniram mais de 3 mil crianças e adolescentes em oficinas de pintura, contação de histórias, leitura e artes visuais.


A edição de 2025 também reforçou compromissos com sustentabilidade e inclusão. Foram implementadas medidas como coleta seletiva, uso de taças reutilizáveis, bebedouros de água gratuita e otimização do consumo de energia. Rampas de acesso, banheiros adaptados, intérpretes de Libras, audiodescrição e equipes de apoio garantiram acessibilidade plena a todas as pessoas.


O caráter internacional esteve presente nas apresentações de nomes como Carminho, Cuca Roseta, Alceu Valença, Mariana Aydar, Cordão do Boitatá, Edu Neves & Gafieira de Bolso, Natasha Llerena, Sérgio Pererê, Coletivo Negras Autoras e o musical infantil Os Saltimbancos. O diálogo cultural também destacou o elo entre o Fado e o Forró, ambos de raízes lusitanas, e celebrou o Queijo Minas Artesanal, recentemente reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.


O projeto contou com o apoio do Ministério da Cultura, patrocínio da Galp — maior empresa portuguesa sediada no Brasil e comprometida com sustentabilidade e cultura —, além da Gerdau, TAP Air Portugal, Geocoba, Tecnoplano e Casais Construction. As prefeituras de Petrópolis e Ouro Preto também apoiaram a realização, reforçando o compromisso com a preservação cultural.


Com o lançamento do documentário e a confirmação de uma edição especial em 2026, o Festival Fado em Cidades Históricas reafirma sua missão de unir povos, valorizar memórias e transformar cidades em territórios férteis para a cultura lusófona florescer.

 

 

 

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