A Guarda Civil Municipal (GCM) vem promovendo uma série de visitas à instituições de acolhimento de idosos para sessões de cinoterapia, a terapia assistida por cães. O trabalho, realizado ao longo de outubro, mês dedicado à população idosa, traz uma série de benefícios a esse público, desde a estimulação da comunicação, de funções motoras e cognitivas e o fortalecimento de vínculos emocionais. 


A cinoterapia é um dos serviços realizados pelo Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil, que é vinculado à Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSSOP). Nas sessões, dois cães golden retriever, Chico e Jujuba, são levados para passar propocionar um momento de alegria e descontração para diversos tipos de público, desde crianças até pacientes em tratamento e também idosos. 


Na semana passada, mais uma sessão foi realizada no Residencial Despertar, que fica no Centro. Por lá, a cinoterapia já acontece há cinco anos, duas ou três vezes por mês, e vem mudando o panorama de pessoas acolhidas por lá. Um dos mais recentes é de uma idosa que chegou há pouco tempo e apresentava um comportamento bastante introvertido. 


"Uma idosa nova lá na casa, desde que tinha chegado na casa, não falava nada. E na hora que ela ouviu o nome da cachorra, ela começou a chamar 'Jujuba, Jujuba'. É um poder extraordinário, transborda realmente bons sentimentos nas pessoas. Ela não só se expressou, como ficou andando atrás da Jujuba enquanto a cachorra ia passando e cumprimentando outros pacientes", contou a coordenadora do Grupamento de Operações com Cães, Inspetora Cláudia Panisola. Mas não é o único caso de transformação de comportamento: "Tivemos o caso de pacientes com problemas de função motora, que não esticava o braço de forma alguma, e esticou o braço para fazer carinho no animal", lembrou Panisola. 


Esse impacto positivo também é percebido dentro das instituições de acolhimento de idosos. A gestora do Residencial Despertar, Roza Frota, aponta que, em alguns casos, a cinoterapia é capaz de conseguir resultados que nem profissionais alcançam. 


"Há uma manifestação de alegria por completo. Observamos que o cão tem esse poder de tirar essa fala do idoso, outros às vezes tem uma limitação motora e que quando a Jujuba chega, a alegria é tanta que ela consegue um relaxamento muscular e consegue tocar no cão. A gente observa que essa alegria é contagiante durante a visita da jujuba e isso nos traz muitos resultados, porque é um trabalho motor, cognitivo e emocional que muitas vezes nós não conseguimos com os profissionais técnicos, mas através da Jujuba, do cão da cinoterapia, nós conseguimos esse resultado", disse.


"Nosso Canil tem um papel grande na segurança do nosso município, mas também tem essa função especial de contribuir com a autoestima da nossa população, de trazer momentos de felicidade para quem pode participar da cinoterapia. Nosso objetivo é que esse trabalho seja cada vez maior", afirmou o comandante da Guarda Civil, Eliel Silveira.


"No lar dos idosos eu procuro na medida do possível conversar com a assistente social antes com o psicólogos antes para que haja uma avaliação um olhar dos pacientes antes da sinoterapia iniciar e aí eu gosto de fazer um período de três meses duas vezes no mês seis meses dentro desse período de duas a três vezes no mês para que haja uma avaliação da mudança dos pacientes.

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