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O mês de maio chama a atenção para os cuidados com a saúde visual para evitar a principal causa de cegueira no mundo, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na próxima quarta-feira (26), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, doença que acomete o nervo óptico e tem como principal fator de risco, o aumento da pressão intra-ocular. Sem sinais visíveis num primeiro momento, ela pode lentamente causar lesões que vão comprometendo a visão, podendo levar até a cegueira.


Segundo a Oftalmologista 
de Petrópolis, Ana Luisa Aleixo, e pesquisadora da Fiocruz, o diagnóstico precoce, pode ajudar a reverter os casos de cegueira. "Apesar de não existir cura para o glaucoma, existe tratamento eficaz e esse tratamento é capaz de prevenir a perda de visão quando iniciado precocemente. É uma condição que em geral é lentamente progressiva e não apresenta sintomas, por isso quando o paciente percebe, é porque já há dano avançado na visão", explica.


Para identificar o glaucoma é necessário realizar exames oftalmológicos pelo menos uma vez ao ano. Na consulta é medida a pressão ocular e o disco óptico também é avaliado.

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o número de exames para detecção precoce de glaucoma caiu em 30% devido à diminuição da quantidade de pacientes que vão às unidades de saúde, desde que a pandemia teve início. Uma projeção da Associação Internacional de Prevenção a Cegueira, revela que o total de pacientes com glaucoma em todo o mundo, pode chegar a 111,8 milhões em 2040.

"É possível sim reverter os números relacionados a perda de visão por essa doença. Mas isso exige um grande esforço coletivo de conscientização, somado ao acesso irrestrito da população a consultas com o médico oftalmologista, para que possam ter o diagnóstico e tratamento adequado", diz a Drª Ana Luísa.

O tratamento é realizado através de colírios hipotensores, mas também existem lasers, cirurgias e implantes de nanotecnologia, que podem ser utilizados para abaixar a pressão ocular e deter o processo degenerativo do nervo óptico.

"Cada paciente precisa ser avaliado de forma individual, para traçar a melhor estratégia de tratamento para o seu caso. Por isso é tão importante ter um oftalmologista que acompanhe regularmente o paciente e esteja familiarizado com o tratamento do 
glaucoma e seus avanços”, pontua.

 


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