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PETRÓPOLIS - Um ano e oito meses após a tragédia, o Projeto do Morro retorna ao Alto da Serra, na Comunidade Osvero Carmo Vilaça. Na última quarta-feira, 4, a Prefeitura, por meio das Secretarias de Educação e de Governo, realizou a devolução das chaves do prédio que anteriormente abrigou o CEI Tia Alice, espaço que pertence à Associação de Moradores da Comunidade e, a partir desta semana, também abrigará o projeto social. No deslizamento de terra ocorrido no Morro da Oficina, os quatro andares da antiga sede do Projeto do Morro foram destruídos. 


Desde 2009, o projeto social já capacitou mais de 8 mil pessoas, com cursos profissionalizantes e atividades voltadas para cultura, esportes e lazer. “Estamos promovendo um reencontro da Comunidade Osvero Carmo Vilaça com este espaço tão simbólico! E além disso, também demos todo o apoio para esse retorno do Projeto do Morro ao seu lugar de origem”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo.


“Uma de nossas atribuições enquanto Secretaria de Governo é interagir com as associações de moradores, para que cada vez mais as comunidades trabalhem em unidade, e apoiem o desenvolvimento de crianças e adolescentes”, explicou o secretário de Governo Marcus São Thiago ao citar a parceria entre a Associação de Moradores da Comunidade Osvero Carmo Vilaça e o Projeto do Morro. 


O coordenador do projeto, Bruno Gonçalves, comemorou o retorno à comunidade. Desde novembro do ano passado, a sede estava instalada no Vicenzo Rivetti. “Há 15 anos atrás, começamos nossas atividades na associação de moradores do Morro da Oficina, na servidão Frei Leão. E após perder tudo na tragédia, sentimos a necessidade de voltar ao nosso lugar de origem, pois vemos a carência não só da comunidade, mas de todo Alto da Serra por um projeto social”, disse. 


O prédio da associação de moradores, que foi construído com a ajuda de toda comunidade, é fruto do sonho da falecida líder comunitária Tia Alice. “Estamos muito felizes em estar de volta! Lembro-me de todo esforço da minha mãe e de tudo que já vivemos aqui, e por isso continuaremos o seu legado”, comemorou Ana Lúcia Azevedo, 59 anos, uma das diretoras da Associação, que é presidida por Ana Chandrette. Ambas estão em busca de novas parcerias e projetos a serem desenvolvidos no espaço. 


Atualmente, o CEI Tia Alice funciona na Rua Coronel Albino Siqueira, em prédio adaptado para atender 300 crianças. “Desejamos um ótimo recomeço a esse querido projeto,  que sempre prezou pelo bem-estar de suas crianças e adolescentes”, finalizou a secretária de Educação, Adriana de Paula.


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