Cerimônia na Praça Princesa
Isabel e culto ecumênico no Palácio de Cristal marcaram, neste sábado (28), o
início das celebrações pelos 180 anos da chegada dos primeiros colonos alemães
à região serrana do Rio de Janeiro. As homenagens abriram oficialmente o
calendário do Dia do Colono em Petrópolis, data de grande valor simbólico para
a cidade.
Durante a solenidade, foi
reverenciada a memória do engenheiro militar responsável pelo projeto urbano de
Petrópolis em 1843, figura essencial na criação da colônia. O monumento
localizado na Praça Princesa Isabel foi o ponto central da cerimônia, que
relembrou sua contribuição à fundação da cidade, não apenas como urbanista, mas
como idealizador de um modelo de ocupação voltado à imigração organizada e ao
desenvolvimento social.
Na sequência, um culto
ecumênico foi celebrado no Palácio de Cristal, com participação de grupos
culturais e musicais que preservam a herança germânica local. O momento
religioso reforçou o elo entre fé e memória que acompanhou os primeiros
imigrantes desde sua chegada ao Brasil, em 1845.
Ao longo do evento, destacou-se
o trabalho pioneiro do responsável pela urbanização da cidade, que desenhou o
traçado original dos quarteirões, organizou os lotes para os colonos e nomeou
bairros com referências às regiões de origem dos imigrantes. A homenagem
lembrou também o impacto cultural da imigração na formação do perfil
petropolitano, construído sobre valores como trabalho, coletividade e respeito
à terra.
As comemorações integram a
programação da 36ª edição da Bauernfest, que segue até o dia 13 de julho com
mais de 200 atrações. Considerada a maior festa de Petrópolis e a segunda maior
do país dedicada à cultura germânica, o evento deve atrair milhares de
visitantes, movimentando o turismo, o comércio local e o setor cultural da
cidade.
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