Belle Trio
apresenta sonoridade jazz fusion e brasileira no primeiro disco, “Tríptico”
Trabalho celebra
quase duas décadas de carreira do guitarrista Wiliam Belle
Arte de capa por
Renato Ras
Após chamar atenção com o
single “Saturno”, o Belle Trio apresenta o álbum completo, “Tríptico”.
Convidando o ouvinte a embarcar em uma sonoridade embalada pelo jazz fusion,
rock, blues, funk, música brasileira e R&B, o disco marca o primeiro
trabalho autoral do guitarrista Wiliam Belle e já está disponível nas
principais plataformas de streaming de música.
Ouça “Tríptico”: smarturl.it/BelleTrioTriptico
Belle é conhecido por acompanhar nos palcos nomes de destaque da música
brasileira. Pela primeira vez, ele entrega seu trabalho solo autoral,
explorando os limites do instrumental em uma mescla de gêneros que não se
restringe a rótulos.
“Esse lançamento representa
uma nova fase na carreira, por poder apresentar minhas composições e ter
registrado uma época. Esse disco é um projeto que começou em 2012 e nesse meio
tempo tive muitas atividades, shows, gravações, que fizeram o disco levar mais
tempo para ficar pronto - mas que também deixaram sua influência nas
composições”, revela.
Abrindo o disco, “Fusion nº 1”
entrega esse ponto de partida: ela foi a primeira a ser escrita e traz de cara
todo o groove da mistura de rock e fusion que estão intrínsecos na proposta do
disco. “Coconut Groove” leva para um caminho mais funkeado, em homenagem ao
baterista, Coquinho, que ganha destaque em um solo. Em seguida, “Prestige” escancara
influências de Jimi Hendrix, Andy Timmons, Richie Kotzen e outros guitar heroes
em forma de balada rock. Aqui, ganha destaque o baixo de Zeca Vellozo.
Primeiro single, “Saturno”
surge no meio das sete faixas do disco. Composta como uma experimentação
temporal, a música quebra padrões de ritmos e estilos, variando do início ao fim
entre uma atmosfera ora dançante, ora climática. “Belle Blues” traz uma
progressão harmônica diferente para o ritmo do delta do Mississippi. “Organized
Mess” traduz uma conversa constante entre guitarra, bateria e baixo, em uma
“bagunça organizada”. Por fim, “Terra Oca” encerra o trabalho com a composição
mais recente. Como diferencial, o guitarrista executando todos os instrumentos.
Começando com um clima sombrio, o tema progride harmonicamente até levar o
ouvinte ao seu destino final. A inspiração veio do livro “Viagem ao Centro da
Terra”, de Júlio Verne.
Wiliam Belle traz no primeiro
disco a soma de uma trajetória que começou ainda na infância, graças aos discos
de vinil do pai. Foi lá que descobriu grandes mestres da guitarra como Santana,
Jimmy Page e George Harrison. A paixão por música e pelos efeitos da guitarra o
aproximou também do hard rock e do heavy metal.
Em 1997, aprendeu a tocar
violão por conta própria e desenvolveu seu talento em um curso de violão
popular. Já no ano seguinte rumou para a guitarra, companheira que nunca
largou. Na busca constante por uma sonoridade sem limites, o músico ainda lista
os guitarristas Stevie Ray Vaughan, Danny Gatton, Brian Setzer e Scott
Henderson, além do trabalho de grandes nomes como Hermeto Pascoal e Hélio
Delmiro, como referências.
Desde o início da carreira,
Wiliam Belle dividiu palco com grandes nomes, em vários gêneros e momentos. De
gigs até gravações de DVD com rock, jazz, pop e MPB, essas apresentações
trouxeram uma experiência que foi crucial para a formação da identidade musical
do guitarrista. O músico já tocou ou gravou com Cátia de França, Gus Monsanto, Oniblues
Band, Arthur Maia, Chico César, Jorge Amorim, Xangai, Milton Guedes, Russo
Passapusso, Coral Jovem do Rio, Quarteto Athus, Adelaide Chiozzo, Silvério
Pontes, entre outros.
Agora, a gravação do disco
“Tríptico” une Belle a antigos parceiros - os músicos Zeca Vellozo e Coquinho,
também da Oniblues Band - no Estúdio Aldeia, sob comando de Gabriel Tauk. A
mixagem e masterização são do Master Studio, de Marcelo Friseiro.
Ouça “Tríptico”: smarturl.it/BelleTrioTriptico
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