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Conheça a síndrome 



Ela reponde a um óbito a cada 4 segundos

 

Na tentativa de combater bactérias, fungos e vírus, a ação descontrolada do sistema imunológico pode prejudicar nossos tecidos e órgãos, levando esses até mesmo à falência. Assim, caracteriza-se a sepse, síndrome potencialmente fatal que é mais conhecida como infecção generalizada, e que apresenta alta taxa de mortalidade. A Sepse supera o infarto e câncer juntos - no Brasil, a taxa chega a 65%. Segundo o coordenador médico do pronto atendimento do Hospital Unimed Petrópolis, Alexandre Bretas, o diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para mudar as estatísticas.

 

“O tratamento deve ser iniciado rapidamente a partir do diagnóstico. Dessa maneira, a chance de recuperação do paciente passa a ser maior. Antibiótico e terapia são fundamentais nesse processo, mas outros tratamentos podem ser adotados em situações mais graves”, explica Alexandre Bretas.

 

A sepse pode acometer qualquer pessoa, mas principalmente, aquelas com o sistema imunológico enfraquecido. De acordo com o coordenador de Educação Continuada e Medicina Baseada em Evidências do Hospital Unimed Petrópolis, Luís Eduardo Fontes, os grupos etários com maiores índices de letalidade são recém-nascidos e idosos. Ele fala dos sinais clínicos que devem ser observados.

 

“Os principais sintomas são febre, queda do sensório (sonolência, torpor), taquicardia, taquipneia, pressão arterial baixa e menor quantidade de urina”, explica Luís Eduardo, que ressalta também, que qualquer infecção pode evoluir para sepse, como infecção urinária e pneumonia. A vacina contra a influenza e outras doenças infecciosas é uma maneira de prevenir a sepse.

 

Prevenção à Sepse é lembrada nesse domingo (13/09)

 

Adotar medidas básicas de higiene podem evitar infecções, e consequentemente, prevenir a sepse. A lavagem das mãos, apesar de ter se tornado mais comum entre as pessoas nesse momento de pandemia, sempre foi indispensável para a saúde, e não é diferente quando o assunto é prevenção à sepse.

 

“No mês de junho, em conjunto com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, CCIH, focamos na prática de higienização correta das mãos e a conscientização da detecção precoce da sepse”, explica a gerente de Qualidade do Hospital Unimed Petrópolis, Lucia Coelho.

 

“Nós promovemos atividades práticas e teóricas, de forma lúdica, voltadas para a sepse e a higienização correta das mãos. A ação dura em média dois meses, e envolve as equipes de apoio e assistência do Hospital Unimed Petrópolis. Em virtude do covid-19, não foi possível realizar a campanha este ano. Porém, dando continuidade à educação permanente institucional, treinamentos focados na higienização correta das mãos, realizados pela equipe da CCIH, foram intensificados neste período pandêmico”, complementa a assistente de Qualidade, Luana Fernandes.

 

Diagnóstico e Tratamento em Petrópolis

 

O Hospital Unimed Petrópolis fortalecendo o tratamento à Sepse, implantou o Protocolo institucional de diagnóstico e tratamento orientado pelo Instituto Latino Americano de Sepse, ILAS, que é gerenciado pelo setor de Qualidade.

 

“O protocolo da sepse foi implantado em 2015, com o objetivo de garantir o cumprimento das ações necessárias para correto diagnóstico e tratamento da sepse em todas as suas fases. Nossa equipe multidisciplinar é treinada para conhecer e aplicar as recomendações, e assim, conseguimos agilizar, com eficácia, o atendimento ao paciente”, explica a coordenadora de Enfermagem do Pronto Atendimento, Andrea Aguiar.

 

Exames e resultados rápidos

 

O Laboratório de Corrêas tem papel importante na rotina de investigação dos casos suspeitos de Sepse, como explica o diretor médico do Laboratório e infectologista da Unimed Petrópolis, Antônio Luiz Gonçalves.

 

“Damos agilidade nas coletas e liberação dos exames, destacando-se especialmente a gasometria arterial com lactato que em 15 minutos já é disponibilizado e os demais exames da rotina de sepse como: hemograma, creatinina, bilirrubinas total e frações e coagulograma são liberados em até uma hora”, conta.

Pacientes tem prioridade na farmácia do Hospital

 

O Hospital Unimed Petrópolis conta ainda, com um fluxo específico de liberação de antibióticos para pacientes com Sepse amparados pelo protocolo, o que contribui significativamente para a recuperação do indivíduo. A supervisora de Farmácia da unidade, Deise Cunha explica como funciona.

 

“Fizemos um carimbo vermelho escrito “Protocolo de Sepse” e chegando uma prescrição com esse carimbo em nossa farmácia, o colaborador para todo serviço que está sendo feito no momento e se dedica a dispensação do antibiótico prescrito o mais rápido possível”, pontua Deise, em Petrópolis.​

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