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*Gabriel Mamed

 

Estamos em dezembro, época propícia para as famosas compras do fim de ano. Economizar neste período parece ser uma tarefa cada vez mais difícil, não é mesmo?


Com os preços em alta e a cotação do dólar mais elevada, os gastos neste Natal e no réveillon, com certeza, serão maiores do que no ano passado.


Desde o início do segundo semestre deste ano, os alimentos já vêm experimentando uma alta significativa, tendo o arroz, a carne e o óleo de soja como exemplos evidentes. No entanto, deve-se lembrar que os importados, como o bacalhau, o azeite e algumas frutas sofrerão grande impacto do dólar, influenciando diretamente no preço final para os consumidores. Além disso, é importante lembrar que o mês de janeiro de 2021 já se avizinha com despesas que serão obrigatórias, como o IPTU, o IPVA, a renovação de matrículas em colégios, cursos, etc.

 

Outro fator importante neste cenário é a lenta recuperação da economia. Com as medidas necessárias de distanciamento social adotadas durante este período de pandemia, muitas pessoas ficaram desempregadas e o nível de renda, para a maior parte da população brasileira, é baixo. Portanto, faz-se necessário um esforço ainda maior para economizar. 

 

Com relação aos alimentos, uma das opções é a substituição de produtos de marcas consideradas superiores, por marcas menos conhecidas (nem sempre isso significa optar por uma qualidade inferior). Outro tipo de substituição é a do produto importado pelo produto nacional. Se as nozes, avelãs, cerejas e ameixas estão muito caras, por que não optar por abacaxis, laranjas, tangerinas e outras frutas nacionais, que existem em abundância aqui? 

 

Há também a possibilidade de modificar algumas receitas de final de ano. Assim, aquelas que levariam postas inteiras de bacalhau, podem ser substituídas pelas que utilizam as lascas, que apresentam preço bem mais convidativo.



No que diz respeito aos presentes, a ordem é restringi-los o máximo possível, presenteando apenas as crianças ou fazendo um amigo oculto, fixando um valor não muito alto, sempre optando pelas chamadas lembrancinhas. Lembrando que ainda estamos na luta contra o Coronavírus. É fundamental que o distanciamento físico e todas as demais medidas de prevenção sejam seguidas neste fim de ano. 

 

Todas as opções acima são válidas! Contudo, a clássica é pesquisar para encontrar os melhores preços. Mercadões e feiras ainda trazem a facilidade de pechinchar junto ao comerciante.


Caso tenha aluguel sendo reajustado nesta época, vale tentar uma negociação junto ao dono do imóvel. Fora isso, reduzir o consumo desnecessário de água, iluminação, telefone e chuveiro elétrico são medidas que devem ser praticadas em qualquer época do ano.


Todos querem o seu 13º, mas lembre-se que ele é seu. Seja senhor (a) dos seus gastos. Por fim, consumir é bom, mas devemos lembrar que o sentido das festas de final de ano é muito mais a união entre os entes queridos, do que o consumo. Pensando assim, já irá economizar muito, não contraindo dívidas, e aproveitando para celebrar a vida!

 

(*) Economista e professor da UNIFASE.

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