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Imunização completa depende da segunda dose

Nas últimas duas semanas, Petrópolis recebeu 8.185 doses de vacinas contra o coronavírus. O repasse feito pelo Governo Federal foi dividido em duas remessas: 4.905 da CoronaVac e 3.280 da AstraZeneca. As vacinas recebidas no mês de janeiro atendem 27% do público estimado para ser imunizado na primeira fase da campanha, que previa atender 30 mil pessoas. A vacinação do público prioritário garante, de um lado, a manutenção dos profissionais atuando nas unidades de saúde, começando por quem atua em UTIs, urgências e emergências, e, por outro, evita a hospitalização dos idosos residentes em instituições de longa permanência, que têm mais risco de contágio.

 

“A campanha de vacinação precisou ser iniciada de forma mais restrita do que esperávamos. Entendemos a ansiedade e preocupação de todos, mas vamos ampliar a vacinação de acordo com o recebimento de novas remessas”, acrescentou o secretário. Segundo ele, a intenção é concluir a vacinação da etapa prioritária e ampliar para os demais profissionais da saúde. “A vacinação prioritária, neste momento, é fundamental para garantirmos o potencial de atendimento nas unidades de saúde, principalmente nas que atendem casos de Covid-19. Ainda estamos com um número crescente de casos e precisamos muito da atuação dos profissionais. Da mesma forma, a vacinação de idosos residentes em instituições de longa permanência é importante para protegermos um público que pode ter complicações”, explicou o secretário de Saúde, Aloisio Barbosa da Silva Filho.

 

“Vamos seguir rigorosamente as orientações do Ministério da Saúde até que todos os públicos previstos pelo Governo Federal estejam imunizados”, afirmou Aloisio Barbosa, esclarecendo que o município vai utilizar todas as doses recebidas da CoronaVac para, em seguida, iniciar o uso das doses da AstraZeneca.

 

A chefe de Imunização, Simone Sisnando, explica que existem alguns casos que precisam de autorização médica. “Segundo parecer técnico do Ministério da Saúde, grávidas, puérperas, lactantes e pacientes oncológicos ou em terapia imunossupressora precisam de indicação médica para serem vacinados”, explicou, acrescentando que as reações comuns são dor de cabeça, dor e vermelhidão no local da aplicação e dores musculares.

 

Simone Sisnando explicou ainda que a imunização completa só estará garantida em torno de 40 dias após a aplicação da segunda dose da vacina. Por isso, os cuidados devem ser mantidos para evitar a contaminação. “A primeira dose não garante a imunização. Todos, mesmo os que foram vacinados, precisam manter todos os cuidados para evitar a contaminação. O uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social devem ser mantidos até que toda a população seja imunizada”, alertou a chefe da imunização. 

 

Diferença entre as vacinas

A vacina CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan. De origem chinesa, a vacina foi testada em maiores de 18 anos e utiliza tecnologia de vírus inativado. A segunda dose da vacina deve ser aplicada em no máximo 28 dias após a primeira.

 

A vacina Chadox1 NCOV-19 foi desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. De origem inglesa, a vacina foi testada em maiores de 18 anos e utiliza tecnologia de adenovírus vetor. A tecnologia empregada foi transferida para a Fiocruz. A segunda dose deve ser aplicada em 90 dias após a primeira.

(Edição: 26/01/2021)

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